segunda-feira, 7 de novembro de 2016

BLOG DO BAIRRO


Foi com muita alegria e satisfação que pesquisei sobre a Rua Santo Antônio no Nordeste de Amaralina, lugar onde nasci e estudei até o Ensino Médio, passando pelo Centro Municipal de Educação Infantil Dália de Menezes, Escola Creche Coração da Mamãe, Escola  Eduardo Lemos Amaral, Escola Polivalente de Amaralina e Escola Estadual Carlos Correia de Menezes Santana II. Essas espaços contribuíram para a minha formação cidadã crítica- reflexiva, aos quais, tenho profunda gratidão por todos os professores e professoras. Hoje, no lugar de futura professora, estudante da Universidade Estadual da Bahia, cursando a disciplina Referenciais Teórico-metodológicos do Ensino de História no Ensino Fundamental, sob a orientação do Professor Alfredo Eurico Rodrigues Matta, tive a chance de escrever sobre o meu bairro amado. Na oportunidade, tenho a honra de dividir com o mundo a história deste lugar cheio de cultura,  tão importante para  nós e para a nossa cidade. 

Deixo registrado um agradecimento especial  a todos que me ajudaram nesse trabalho: Andressa de Oliveira Fernandes;  Sr.José Damasceno dos Anjos;  Levi Fernandes de Macedo;  Sr. Sergio Reis dos Santos (meu pai) e Sr.Valmir Pascoal Evangelista dos santos.

Iara de Moura Santos
Acadêmica de Pedagogia Plena
Universidade do Estado da Bahia

E-mail: iarademoura13@gmail.com

domingo, 6 de novembro de 2016

CIDADE DE SALVADOR


Fonte: Fotos antigas de Salvador.


CONTEXTO HISTÓRICO

Salvador foi a primeira cidade planejada do Brasil. Fundada em 29 de março de 1549 por Tomé de Souza, desempenhou um papel estratégico na defesa e expansão do domínio Lusitano entre os séculos XVI e  XVII.  Foi criada para ser um entreposto comercial da carreira das índias.

Africanos e africanas foram trazidos em  1550 para o Brasil na condição de escravizados originários de  vários países: Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin, Etiópia, Moçambique, etc. A cidade prosperou graças a mão de obra deles  a cultura da cana de açúcar, a atividade portuária, a  comercialização de fumo, algodão e gado do Recôncavo. No século XIX a população de um modo geral era eminentemente agrária, vivia de plantios em terras alheias, vivia de roças e pastagens.

A cidade também passou a funcionar como porto de apoio às rotas do Oriente e a de grande centro de exportação de açúcar. Através da Baía de Todos os Santos foram realizadas cerca de 1500 ligações entre Portugal, Brasil, África e Ásia.  Salvador foi por três séculos a cidade mais importante e mais populosa do Brasil, e o seu porto era o principal do país. 





CARREIRA DAS ÍNDIAS

Fonte: Google imagens


Salvador era centro político-administrativo e polo econômico do ciclo da cana-de-açúcar, tabaco, cachaça, álcool, madeiras e algodão. Salvador também era o centro exportador e importador de pessoas escravizadas. Era passagem obrigatória de embarcações vindas de África, Índia e da China. 

A cidade de Salvador era o porto mais importante do ponto de vista comercial e de localização estratégica em relação as correntes marinhas e regime dos ventos, o que lhe dava vantagens e favorecia toda a transação.


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

NORDESTE DE AMARALINA



Fonte: Fotos antigas de Salvador.

PRAIA DE AMARALINA



                                
Fonte: Fotos antigas de Salvador.

LAGOA DE AMARALINA
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A origem do Nordeste de Amaralina está ligada a Fazenda Alagoas que tinha esse nome por conta de uma lagoa que existia no local. A fazenda passou a chamar-se Fazenda do Amaral quando José Álvares do Amaral comprou-a e deu-lhe seu sobrenome. 




MAS O QUE A FAZENDA TEM A VER COM A HISTÓRIA DE SALVADOR?


Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgmXYAJ/caminho-das-aguas?part=8

ESTRADA DA FEDERAÇÃO


Fonte: Fotos antigas de Salvador

RIO VERMELHO

Como Salvador era populosa e continuava crescendo, as fazendas produziam alimentos para a cidade. A ligação entre a cidade e a fazenda era a Estrada da Federação. Os trabalhadores (muito provavelmente ex-escravizados e indígenas) passavam pelo Largo da Mariquita, por onde hoje chamamos de Cardeal da Silva e seguiam para abastecer a cidade com produtos como hortaliças, frutas, carne e leite.






Fonte: Fotos antigas de Salvador
PESCA DE XARÉU EM AMARALINA



O lugar era conhecido pela tradicional pesca do “xaréu” . O dono das terras de Amaralina era dono também das redes de pesca. Sua casa situava-se ao lado da igreja Nossa Senhora dos Mares, no morro que invade o mar, entre o Rio Vermelho e a ponta rochosa de Amaralina. Hoje, a casa e a pequena igreja pertencem ao Exército, e o terreno foi ocupado pelo atual quartel de Amaralina. Na ocasião, a puxada de rede atraia muita gente, que vinham comprar o peixe ainda vivo, tornando-se uma verdadeira atração folclórica. A pesca de xaréu fazia-se entre o mês de outubro e dezembro, com muita fartura.Era uma verdadeira manifestação cultural, pois antes de começar, os pescadores pediam as bênçãos da Nossa Senhora de Santana na igreja do Rio Vermelho e  ofertavam presentes a “Dona Janaína” Iemanjá. Antes, durante e depois da pesca, os pescadores entoavam ladainhas, saudando  divindades africanas. Era um misto de trabalho e religiosidade. 

 OS PRIMEIROS MORADORES

Fonte: Fotos antigas de Salvador

O bairro tem ligação direta com a comunidade de pescadores do Rio Vermelho, constituída no início do século XIX, uma das mais velhas de Salvador. No início do século XX, quando o Rio Vermelho começa a ser cobiçado pela burguesia, os pescadores são obrigados a construir suas casas nos arredores, ou seja, em Amaralina. Pescadores e suas família instalaram-se no alto da colina, em frente à praia de Amaralina. Já havia trabalhadores agrícolas que também residiam no local.

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 No período do êxodo rural, o povoado cresce com o número de invasões de moradores  do interior e da cidade mesmo, vindos de diferentes partes de Salvador, depois de terem sido expulsos das áreas de invasão onde moravam.

Dados da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente mostram que até 1944 apenas 1.320 pessoas residiam nessa área, passando, 10 anos depois, a ter 5.083 moradores. Houve uma intensificação na ocupação deste bairro a partir das décadas de 60 e 70, modificando as características da região.








Fonte: Portal NES.
 NORDESTE E VALE DAS PEDRINHAS

o Nordeste de Amaralina manteve por muito tempo a cultura agrícola. No Vale das Pedrinhas havia grandes hortas e cultivo de flores, inclusive, na ainda ativa Chácara Celeste que forneceu produtos durante muitos anos ao Centro de Abastecimento do Rio Vermelho a CEASA. 





Fonte: Stella Portal

ANTIGA CEASA


Fundado na década de 70, o Centro de Abastecimento do Rio Vermelho tratava-se de uma tradicional feira a céu aberto, composta por barraquinhas de lona e guarda sol sem infra-estrutura para atender a população, transformou-se em um grande galpão ordenados em boxes, caracterizado pela comercialização varejista que realiza-se através de uma grande diversidade de produtos como flores, artesanatos, polpas de frutas, artigos para embalagens, frutas, verduras, carnes, além de restaurantes, barzinhos e lanchonetes. 

Hoje reformada, a Ceasinha nem de longe parece com o antigo mercado. Toda estrutura de um shopping, deu-lhe uma roupagem moderna e elitizada.




Fonte: Tribuna da Bahia

FEIRA DO NORDESTE DE AMARALINA


O bairro dispõe de uma tradicional feira que acontece todos os domingos na  Rua Cristóvão Ferreira, final de linha.  Alguns moradores afirmam que a feira surgiu pouco depois da fundação do bairro, por tratar-se justamente de uma região agrícola, os  moradores  teriam organizado  seus produtos para comercializar em local estratégico. Além de ser visitada pelos próprios moradores,  a feira recebe   pessoas dos bairros vizinhos.  Atualmente, a grande maioria dos comerciantes são pequenos produtores do Interior do Estado.







NORDESTE DE AMARALINA ATUALMENTE

Fonte: CONDER, 1992; CIAGS/UFBA; SEMA, 2009



Segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010) a região possui 77.024 mil habitantes e cuja população é composta majoritariamente pela população negra. Sofre dos principais problemas  que atinge os bairros populares de Salvador. 


Alta taxa de desemprego, renda baixa, escolas desestruturadas, postos de saúde funcionando precariamente, falta de saneamento básico, lixo, esgotos a céu aberto, muita violência policial e  tráfico de drogas que envolve principalmente os jovens.


Programa de desenvolvimento integrado, o Viva Nordeste, liderado pela Secretaria do Trabalho, Ação Social e Esporte (SETRAS), foi criado em 2004, através de uma parceria com órgãos públicos, iniciativa privada, organizações sociais e moradores. Com a mudança de governo, em 2007, o Viva Nordeste passou a se chamar CSU (Centro Social Urbano) sob a administração da SEDES, Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza.
São, no total, 31 CSUs na Bahia e 9 em Salvador. O CSU da Região do Nordeste de Amaralina está localizado no Beco da Cultura e engloba os bairros de Santa Cruz, Vale das Pedrinhas e Chapada do Rio Vermelho.
Em 2011 o centro foi totalmente reformado, teve suas instalações reparadas e seu Parque Esportivo ampliado, com a instalação, inclusive, de uma piscina semi-olímpica, a única piscina pública comunitária em bairro popular da Bahia. O investimento do governo na reforma foi de R$ 490 mil e beneficia, inicialmente, cerca de cinco mil pessoas. O centro oferece serviços de empresas, órgãos e entidades como Banco Comunitário, Balcão de Justiça e Cidadania, Infocentro Digital, Infocentro Musical, Biblioteca e cursos diversos.  

Várias ações sociais e de prevenção estão sendo promovidas na área do Nordeste de Amaralina, por meio dos próprios moradores, a exemplo da Academia de Boxe Novo astral. Uma iniciativa considerável de Gilvã Biso e Aline Conceição a academia adolescentes e jovens através de um trabalho de qualidade com lutadores amadores e profissionais da Bahia.

O programa Pacto pela Vida, do Governo do Estado, través das bases comunitárias de segurança (BCS) implantadas no Nordeste, Chapada do Rio Vermelho e Santa Cruz, incentiva a comunidade  com palestras educativas, aulas gratuitas de reforço escolar, música, hidroginástica (para adultos e o público da terceira idade), informática, além de atividades artístico-culturais e de cidadania. Isso mostra a imensa complexidade na ação do Estado na região. Ao mesmo tempo que age com extrema violência, oferece atividades de esporte e lazer para a comunidade.


ENTREVISTAS

Em conversa com os senhores José Damasceno dos anos, 86 anos, morador do Nordeste de Amaralina desde 1957 e  Valmir Pascoal Evangelista dos santos,74 anos, nascido em Ondina, vindo para o Nordeste de Amaralina com 2 anos de idade, constato que na época da formação do bairro, não havia ruas, somente trilhas, caminhos de terra, encontrava-se pouquíssimas famílias. A religião predominante era o candomblé, muitos terreiros foram abertos com o passar do tempo.

A igreja chegou na década de 1970 com a vinda da missionária italiana Anna Sironi (1927-1990) . Ela desenvolveu seu trabalho missionário por todo o bairro, dando início a construção da Paróquia São José (Amaralina).  



Com o passar anos, a igreja dividiu-se, dando origem  a Paróquia Santo André (Vale das Pedrinhas).


 





A Paróquia Santo André desmembrou-se, logo depois e criou-se a Paróquia Cristo Redentor (Chapada do Rio Vermelho). As três igrejas irmãs resistem até hoje.




A maioria dos moradores viviam de atividades agrícolas, outros viviam da venda de cocos, da construção e da pesca. As mulheres eram quituteiras, empregadas domésticas e lavadeiras de ganho.

As primeiras mudanças significativas foram a chegada da energia elétrica na década de 1960 e o surgimento da Pituba na década de 1970. Na década de 1980, o prefeito da época Manuel Figueiredo Castro pavimentou praticamente todo o bairro que até então tinha chão de terra batida e areia.








RUA SANTO ANTÔNIO

A rua da minha infância fica em uma comunidade dentro do Nordeste de Amaralina chamada Areal. Possui esse nome por ter se formado onde antes eram dunas de areias brancas.

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Minhas raízes estão firmes neste lugar, pois na década de 1960, meus avós paternos Otília Aurelina Reis dos Santos e Clarindo Reis dos Santos, chegaram ao Nordeste de Amaralina, vindos de Ondina, onde moravam. Passaram pela Rua da Alegria, Rua Babaçu e finalmente, Rua Santo Antônio. O casa mudou-se com os filhos para o Centro Histórico no final da década de 1970, porém, o destino havia preparado algo. No início da década de 1980 meus Sergio Reis dos Santos e Máxima de Moura Santos, casaram-se e adquiriram uma casa na bendita Rua Santo Antônio e mais tarde, foi lá que eu nasci.

A história do nome da rua perdeu-se no tempo, pode-se perceber uma forte correspondência ao catolicismo, uma vez que a Rua Santo Antônio faz ligação com as Ruas São Jorge, São João e São Policarpo. 




Fonte: Fotos antigas de Salvador
Durante muito tempo a Rua Santo Antônio sofreu com a falta d´água, os moradores tinham de buscar em fontes ou locais mais baixos, muitas vezes na madrugada.


Abaixo podemos ver a foto da moradora Andressa de Oliveira Fernandes posando na Rua Santo Antônio  em 1995 e  o seu filho Levi Fernandes de Macedo posando no mesmo lugar em novembro de 2016.




Arquivo pessoal da Família Fernandes 1995.
Arquivo pessoal da Família Fernandes 2016.

  É com  regozijo que apresento a rua que conta a minha história. Em 2012 mudei-me com toda a família para uma outra rua, porém, sempre que posso, faço uma visita.

Paz para o Nordeste de Amaralina! 

CURIOSIDADES

ORIGEM DO NOME

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Reza a lenda que havia um moço muito rico da cidade que se apaixonou pela filha de um pescador, chamada Lina. Todos os dias o rapaz saia para ver a jovem, mas não podia revelar aonde ia, pois sua família não aceitara o namoro. Por isso, quando questionado sobre para onde se dirigia, ele respondia: “Vou amar a Lina”. No entanto, as pessoas entendiam que o lugar para onde ele ia se chamava Amaralina. Com o passar do tempo, o nome da Fazenda Alagoas foi substituído pelo nome Amaralina. Da história de amor entre dois personagens: Amaral e Lina, surgiu a Região Nordeste de Amaralina.






MESTRE BIMBA (1899-1974)

Fonte: Wikpédia.


Culturalmente, o Nordeste de Amaralina é uma das referências na arte da Capoeira, pois foi lá que o Mestre Bimba, criador da capoeira Regional, viveu parte da sua vida e manteve a sua academia. 

Sua história é contada com muito orgulho nas academias de capoeira do bairro. Existe uma rua no bairro chamada Mestre Bimba e além disso, em sua  o circuito oficial do carnaval do Nordeste de Amaralina também leva  o nome dele.


PRESENTE DE AMARALINA




Fonte: Portal NES.

Os pescadores, religiosos de matriz africanas e simpatizantes do Nordeste  de Amaralina e região,  reúnem-se para o tradicional presente de Iemanjá no segundo domingo do mês de janeiro.


CIRCUITO MESTRE BIMBA


Fonte: Portal NES.
BLOCO OS TOALHAS


O Circuito Mestre Bimba no Carnaval de Salvador já conta com vários adeptos. O nome foi escolhido por meio de votação popular no ano em que surgiu e é uma homenagem ao criador da capoeira regional,  grande ícone do bairro. O local costuma oferecer uma programação vasta de  blocos carnavalescos.

Os desfiles acontecem pelas ruas do bairro  e arrasta vários moradores animados. No último Carnaval, realizado entre 03 a 09 de fevereiro de 2016, foram 41 grupos locais como o Bloco As Donzelas, Bloco DM de Boa, Bloco Samba Mainha, Samba Nordeste, Bloco Balãozinho, entre outros.





PROJETOS SOCIAIS NO NORDESTE DE AMARALINA


PROJETO QUABALES 





Fonte: http://quabales.com/projeto/
















Fonte: http://quabales.com/projeto/

O Quabales é um projeto socioeducativo cultural que acontece no Nordeste de Amaralina. Idealizado pelo multi-instrumentista, compositor, produtor e performer Marivaldo dos Santos. 

O Projeto Quabales contempla teoria musical, violão, percussão, break dance, performance percussiva, canto e percussão eletrônica. Mas seu grande diferencial é a produção de instrumentos musicais não convencionais a partir de material reciclado. Uma das ações desenvolvidas pelo Quabales é a Campanha Nordeste Limpo. A partir da coleta seletiva do lixo, o Quabales obtém material reciclável para confeccionar os instrumentos musicais utilizados em suas oficinas e no Arrastão Percussivo. 

O Quabales nasceu do desejo de Marivaldo dos Santos, nascido e criado no Nordeste de Amaralina, que hoje mora em Nova York e faz parte de um dos grupos percussivos mais importantes do mundo, o STOMP.


NEOJIBÁ 



http://www.justicasocial.ba.gov.br/2016/10/1423/NEOJIBA-lanca-novo-nucleo-no-Nordeste-de-Amaralina.html

 O NEOJIBÁ iniciou novas atividades no Nordeste de Amaralina em 17 de outubro de 2016, em Salvador, como parte das ações do Programa Pacto Pela Vida, do Governo do Estado, realizado por meio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS). A primeira turma do novo Núcleo de Prática Orquestral e Coral irá atender 90 crianças e adolescentes entre 8 e 18 anos para atividades de iniciação musical e aulas de instrumentos de sopro. 

O Núcleo Nordeste de Amaralina irá funcionar em dois espaços do bairro: no Centro Social Urbano (CSU) e na Sociedade Recreativa da Filarmônica 1º de Maio (Espaço Diplomata). Serão abertas 60 vagas para iniciação musical para crianças de 8 a 12 anos e 30 para os cursos de instrumento para adolescentes de 12 a 18. As inscrições acontecem de 06 a 14 de outubro. 

As aulas de iniciação musical acontecem no CSU, as segundas, quartas e sextas, com turmas pela manhã e pela tarde. Já os cursos de instrumentos são as terças e quintas pela tarde no Espaço Diplomata. Ambas as atividades são gratuitas e as inscrições podem ser feitas no CSU (Beco da Cultura, Nordeste de Amaralina), das 13h às 16h, e no Diplomata (Rua do Norte, 38, Nordeste de Amaralina), das 9h às 12h e das 13h às 16h.